Os Narcisistas Adoram Repetir Essas Sete Frases Para Magoar Você. Uma Psicóloga de Harvard Explica Como Responder

É cada vez mais comum pessoas, inclusive, celebridades, relatarem experiências negativas com uma pessoa que sofre de narcisismo. De acordo com Anna Karynne Melo, psicóloga e psicoterapeuta, o narcisista tem como principais características a preocupação em ser grandioso, o exibicionismo, sentimento de indiferença em relação ao outro, a ausência de empatia e a incapacidade de se relacionar.


Discutir com um narcisista é uma tarefa difícil, afinal, a abordagem egocêntrica, que faz o outro se sentir invisível, dificulta a comunicação. A psicóloga Cortney S. Warren, formada na Universidade Harvard, destaca sete frases comuns entre pessoas que sofrem deste transtorno.

1) "Você tem sorte que eu me importo”: um narcisista se sente superior e os outros deveriam ser gratos por tê-lo em suas vidas.

2) “Ninguém vai querer estar com você”: frases depreciativas são comuns entre narcisistas porque eles se sentem decepcionados com os outros, que consideram muito inferiores a eles.

3) "Você precisa de mim": típica frase manipuladora que busca estabelecer o poder que um narcisista acredita ter sobre você. Pode levar a ameaças como: "Se você continuar fazendo isso, eu vou embora".

4) "Você está errado em se sentir assim": os narcisistas validam apenas os próprios pensamentos, emoções e experiências, já que não agem com empatia.

5) "Por que você está falando com essa pessoa? Ela é uma idiota”: Warren explica que os narcisistas têm um forte desejo de se sentir superiores aos outros, e uma maneira de conseguir isso é menosprezando os outros.

6) "Se você não tivesse feito isso, eu não estaria bravo": um narcisista não assume a responsabilidade por suas próprias emoções e se ele se sente negativo, a culpa é sempre de outra pessoa.

7) "Não tenho tempo para isso”: trata-se de uma forma muito comum de manipulação. Segundo a psicóloga, é uma forma de fugir e evitar a comunicação. Eles fingirão não se importar enquanto lhe dão o tratamento do silêncio.

COMO RESPONDER A UM NARCISISTA?

A sugestão de Warren é que a vítima evite reagir. O motivo? Os narcisistas buscam exatamente uma reação emocional. "Faça uma pausa, mas não abandone a conversa completamente. Não grite nem fique na defensiva", aponta a profissional.

É essencial estabelecer limites e isso pode ser feito através de frases curtas e simples, mas que, também, colocam a vítima no controle da narrativa. "Preciso pensar nisso antes de responder", "Entendo, mas não concordo com você" e "Obrigada por compartilhar sua perspectiva. Se você estiver disposta a ouvir a minha, eu posso compartilhá-la" são alguns bons exemplos.

Ramani Durvasula, professora de Psicologia na Universidade Estadual da Califórnia e especialista em narcisismo, afirma que tentar explicar ou defender seu ponto de vista em uma discussão com um narcisista é perda de tempo. "Lembre-se destas palavras simples sempre que discutir com um narcisista: ele não está ouvindo", diz ela. 


FONTE: MSN

CUIDADO! Nem TUDO é TRANSTORNO

 


Reflexão profunda do @ofabioflores para compartilhar com vocês.


“Na escola, o que antes era chamado de “fase difícil” agora ganha um diagnóstico.

Aluna distraída? TDA.

Aluno agitado? TDAH.

Aluno afrontador? TOD.

Aluna chorosa? TAG.

Mas será que é transtorno mesmo?


Ou é só um grito de socorro em um mundo que também adoece pais e professores?

Falar sobre saúde mental é urgente.

E sim, é maravilhoso ver dores ganhando nome e acolhimento.

Mas estamos exagerando no outro extremo:

Rótulos viram identidade.

Laudos viram sentença.

Crianças moldam suas emoções pra caber num mundo que não as cabe.


Transtornos existem.

Devem ser respeitados.

Mas o que assusta é a pressa.


Pressa em diagnosticar.

Em medicar.

Em silenciar.

Em chamar de transtorno o que pode ser uma reação humana diante da dor.


Estamos transformando dores coletivas em diagnósticos individuais.

E tentando calar emoções humanas como tristeza, raiva e medo.


Mas dor que não é sentida vira trauma.

Dor calada é alma apagada.


Hoje tem estudante se definindo por uma sigla.

Tem professor com medo de ensinar que sentir é normal.


Falar de saúde mental é necessário.

Mas fazer isso sem escuta, sem ética e sem afeto é irresponsável.


Nem toda dor precisa de bula.

Nem todo incômodo precisa de sigla.


Se você leu até aqui, parabéns.

Você é resistência à cultura do raso.”


Texto de @ofabioflores

📣 Falar sobre saúde mental é urgente!

✨ Crianças não são diagnósticos ambulantes. Elas são humanas. E sentir é parte disso.

#SaudeMental #Infância #TDAH #TAG #TOD

Psicose após uso excessivo do ChatGPT: cada vez mais pessoas estão sendo internadas em hospitais psiquiátricos após interagirem com chatbots

 

Psicose após uso excessivo do ChatGPT: cada vez mais pessoas estão sendo internadas em hospitais psiquiátricos após interagirem com chatbotsImagem: Growtika/Unsplash)

A humanidade teme que a IA roube nossos empregos ou tenha um impacto negativo em nosso desenvolvimento. No entanto, há um problema adicional que cada vez mais pessoas estão enfrentando: a psicose, os colapsos nervosos e os delírios que os usuários de chatbots podem experimentar. Um número crescente de casos confirma que o problema pode afetar qualquer pessoa, mesmo aqueles que já viveram vidas comuns.

Chatbots estão destruindo a saúde mental

Conforme relatado pelo Futurism, estamos testemunhando uma tendência perigosa que pode destruir a vida de pessoas comuns. Essas pessoas podem rapidamente cair em delírios e colapsos mentais, apenas por meio do contato com chatbots. Em um caso, um homem notou uma série de mudanças perturbadoras em si mesmo em apenas dois meses e meio.

ChatGPT deveria ajudá-lo em um projeto de construção e permacultura. No entanto, ele rapidamente se envolveu em debates filosóficos. Como resultado, o homem começou a alegar ter criado uma IA consciente e quebrado as regras conhecidas da matemática e da física. Agora, sua tarefa era salvar o mundo inteiro. Ele foi demitido do emprego e internado em uma ala psiquiátrica, e sua esposa o salvou dessa tragédia. Ele já havia tentado convencê-la a apoiar seu argumento, mas, felizmente, ela manteve o bom senso:

"Ele estava me dizendo: 'Fale com ele [ChatGPT] e você entenderá o que quero dizer'. Na tela, vi o que parecia um monte de bajuladores e concordantes", relatou a esposa do homem.

Os chatbots também influenciam aqueles em tratamento ativo. As pessoas podem interromper seus medicamentos e piorar suas doenças. Uma mulher começou a acreditar que era uma profetisa capaz de curar pessoas. Ela afastou qualquer um que duvidasse de seu novo destino e habilidades. Enquanto isso, um homem iniciou um relacionamento romântico com Copilot.

Confiamos implicitamente nos chatbots

O principal problema com chatbots como ChatGPT e outros parece ser a forma como operam. O Futurism enfatiza que eles frequentemente concordam com o usuário e respondem da maneira que ele espera. Independentemente do tópico da discussão, se abordar teorias da conspiração, misticismo ou outras realidades, o ChatGPT levará o usuário a uma "toca de coelho" volátil que só aumentará o sofrimento da pessoa.

O psiquiatra Joseph Pierre, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, Estados Unidos, acredita que "delírios" são o termo correto para os estados das pessoas após interagirem com chatbots, e vale a pena focar nesse ponto. No entanto, o elemento mais perigoso é a crença cega na inteligência artificial, afirma Pierre:

"O que mais me fascina é a fé e a confiança que as pessoas depositam nos chatbots. Provavelmente não fariam o mesmo por outro ser humano. Existe um mito em torno da IA de que ela é confiável e melhor do que conversas com pessoas comuns. Essa é a parte perigosa: o quanto confiamos nessas máquinas."

As mídias sociais sugerem cada vez mais que os chatbots são melhores para terapia do que profissionais capacitados. Basta "o estímulo certo" para fazer maravilhas. No entanto, considerando como a IA tende a concordar com seus usuários, a concorrência fica até "desleal" em favor da inteligência artificial. Os chatbots não têm o pensamento crítico necessário para separar pensamentos saudáveis e razoáveis de delírios, mas isso não está impedindo que eles ganhem cada vez mais "fiéis".

FONTE: MSN

Estudo Revela Que o Cérebro Humano Está Ficando Maior

 



Os investigadores partem da hipótese de que o aumento do tamanho do cérebro pode levar a um aumento da reserva cerebral, reduzindo potencialmente o risco global de demências relacionadas com a idade.

"A década em que se nasce parece influenciar o tamanho do cérebro e, potencialmente, a saúde cerebral a longo prazo", afirma Charles DeCarli, o primeiro autor do estudo publicado na revista Jama Neurology.

Charles DeCarli, que é professor de Neurologia e diretor do Centro de Investigação da Doença de Alzheimer da UC Davis, afirma que "a genética desempenha um papel importante na determinação do tamanho do cérebro", mas os resultados do estudo indicam que as influências externas, como fatores de saúde, sociais, culturais e educacionais, também podem ter influência.

Os investigadores utilizaram imagens de ressonância magnética dos cérebros dos participantes no Estudo do Coração de Framingham, que foi iniciado em 1948 em Framingham, Massachusetts, para analisar os padrões de doenças cardiovasculares e outras doenças.

A amostra original era constituída por 5.209 homens e mulheres com idades compreendidas entre os 30 e os 62 anos. A investigação continuou durante 75 anos e inclui atualmente participantes da segunda e terceira gerações.

Os exames de ressonância magnética foram realizados entre 1999 e 2019 com participantes do estudo de Framingham nascidos entre as décadas de 1930 e 1970.

O estudo do cérebro envolveu 3.226 participantes (53% mulheres, 47% homens) com uma idade média de cerca de 57 anos na altura da ressonância magnética.

A investigação, conduzida pela University of California Davis Health, comparou exames de ressonância magnética de pessoas nascidas na década de 1930 com as nascidas na década de 1970, e verificou aumentos graduais, mas constantes, em várias estruturas cerebrais. Por exemplo, uma medida que analisa o volume do cérebro (volume intracraniano) registrou aumentos constantes década após década.

Para os participantes nascidos na década de 1930, o volume médio era de 1.234 mililitros, mas para os nascidos na década de 1970, o volume era de 1.321 mililitros, um aumento de 6,6% no volume.

A área de superfície cortical - uma medida da área de superfície do cérebro - registrou um aumento ainda maior de década para década.

Segundo o estudo, os participantes nascidos na década de 1970 tinham uma área de superfície média de 2.104 centímetros quadrados, em comparação com 2.056 centímetros quadrados para os participantes nascidos na década de 1930, quase 15% mais volume.

Os investigadores descobriram que estruturas cerebrais como a substância branca, a substância cinzenta e o hipocampo (uma região do cérebro envolvida na aprendizagem e na memória) também aumentaram de tamanho quando compararam os participantes nascidos na década de 1930 com os nascidos em 1970.

"Estruturas cerebrais maiores, como as observadas no nosso estudo, podem refletir um melhor desenvolvimento e saúde do cérebro", bem como "uma maior reserva cerebral e pode amortecer os efeitos tardios de doenças cerebrais relacionadas com a idade, como a doença de Alzheimer e demências relacionadas", afirma DeCarli.

Fonte: MSN

Cientistas Criam Maior Mapa de Conexões de Cérebro Humano e Encontram Fenômenos Inexplicáveis

Pesquisadores de Harvard fizeram uma parceria com o Google para criar a maior base de dados da estrutura do cérebro humano na resolução utilizada. Eles conseguiram mapear cada célula e sinapse de uma pequena amostra de cérebro. Com as novas imagens, a equipe identificou fenômenos que ainda não têm explicação.



Eles utilizaram um 1 milímetro cúbico de volume de um córtex saudável retirado durante uma cirurgia em uma mulher com epilepsia. O procedimento servia para que os cirurgiões alcançassem a parte do cérebro que precisava ser operada. De forma mais específica, a amostra de córtex veio do lobo temporal anterior e tem seis camadas de células.

Os neurônios de cada uma das seis camadas do córtex foram pintadas de formas diferentes por computador. Foto: Google Research & Lichtman Lab (Harvard University)/Renderizado por D. Berger© Fornecido por Estadão

Localização de onde foi tirada a amostra do cérebro Foto: Google/Reprodução© Fornecido por Estadão

Para transformar a amostra em imagem, os pesquisadores utilizaram um microscópio eletrônico, técnica utilizada para investigar de forma detalhada estruturas biológicas e inorgânicas. Os dados capturados pelo telescópio foram, então, reconstruídos pelo computador.

Por conta da vasta quantidade de dados, os pesquisadores ainda não conseguiram analisar todas as informações disponíveis. Para tornar o esforço conjunto ainda maior, eles compartilharam os dados online e disponibilizaram ferramentas de análise.

Entre os achados que surpreenderam os cientistas, estão as fortes conexões entre os pares de neurônios. Em alguns casos, havia dezenas de sinapses conectando as mesmas duas células. Conexões tão fortes não foram encontradas nos cérebros de ratos. Outro ponto intrigante foi a existência de células que tendem a ficar em uma imagem simétrica a outra, como um espelho.



O que é Terapia Cognitivo-Comportamental e quando ela ajuda?

 


A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica amplamente utilizada para tratar uma variedade de problemas de saúde mental.

Desenvolvida nas décadas de 1960 e 1970, a TCC combina princípios da terapia cognitiva e comportamental para ajudar os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento negativos.

Essas estratégias podem melhorar o humor e a maneira como respondemos a situações desafiadoras.

O tratamento foi criado como uma alternativa à psicanálise de  Sigmund Freud. E hoje é a primeira escolha de tratamento para transtorno de pânico e de ansiedade indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


A TCC baseia-se na premissa de que nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interligados. Ao alterar pensamentos negativos ou distorcidos, podemos influenciar positivamente nossas emoções e comportamentos.

Esta terapia é estruturada, orientada por objetivos e geralmente de curto prazo.

Normalmente envolve sessões semanais de 50 minutos durante 12 a 16 semanas. A TCC intensiva pode condensar essa programação em sessões todos os dias da semana durante uma a três semanas.

Durante as sessões de TCC, os terapeutas trabalham com os pacientes para:

Para que condições a Terapia Cognitivo-Comportamental é indicada?

A TCC provou ser eficaz no tratamento de ansiedade, depressão, fobias, transtornos alimentares e outras condições de saúde mental.

Versões personalizadas da TCC também podem ajudar as pessoas a lidar com a insônia, baixa autoestima, dor crônica e outras condições não psiquiátricas.

E pode ajudar a gerir experiências de vida difíceis, como divórcio ou problemas de relacionamento.

Como a TCC se diferencia de outras terapias?

A TCC é distinta por se orientar no presente e focar em soluções. Ao contrário de algumas terapias que exploram extensivamente o passado do paciente, a TCC concentra-se em identificar e resolver problemas atuais.

Além disso, a TCC é colaborativa e requer um envolvimento ativo do paciente, que participa de tarefas de casa e exercícios práticos para reforçar as habilidades aprendidas durante as sessões.

Benefícios da Terapia Cognitivo-Comportamental

Redução da ansiedade e depressão

A TCC é altamente eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade e depressão. Estudos mostram que muitos pacientes experimentam uma redução significativa nos sintomas após a terapia.

Tratamento de transtornos de pânico

A TCC ajuda os indivíduos a identificar e desafiar pensamentos catastróficos, desenvolvendo, então, estratégias de enfrentamento para reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico.

Gestão do estresse

A TCC ensina técnicas de relaxamento e habilidades de enfrentamento para lidar com situações estressantes de maneira mais eficaz.

Melhoria da Autoestima

Ao substituir pensamentos autocríticos por crenças mais positivas e realistas, a TCC ajuda a melhorar a autoimagem e a autoestima.

Tratamento de transtornos alimentares

A TCC aborda os padrões de pensamento disfuncionais relacionados à alimentação, ajudando na recuperação de transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia.

Controle de fobias

A TCC utiliza técnicas de exposição gradual à situação ou objeto temido para ajudar os pacientes a enfrentar e superar fobias específicas.

Inicialmente, isso pode ser feito por meio de exposição imaginária, onde o paciente visualiza a situação temida em um ambiente seguro e controlado.

Com o tempo, a exposição pode progredir para a exposição in vivo, onde o paciente enfrenta o medo na vida real. A exposição gradual ajuda a dessensibilizar o paciente ao objeto ou situação temida, reduzindo a resposta de medo ao longo do tempo.

A TCC também desafia e modifica os pensamentos distorcidos e irracionais que alimentam a fobia. 

Por exemplo, uma pessoa com fobia de voar pode acreditar que o avião vai cair. O terapeuta ajuda o paciente a avaliar a evidência para e contra essa crença e a desenvolver uma visão mais realista e equilibrada da situação.

Apoio na gestão da dor crônica

A TCC ensina técnicas de enfrentamento e estratégias para alterar a percepção da dor, melhorando a qualidade de vida dos pacientes com dor crônica.

Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento

A terapia fornece ferramentas práticas com aplicação em várias situações da vida diária, aumentando, assim, a resiliência e a capacidade de lidar com desafios.

Fonte: MSN