Reflexão profunda do @ofabioflores para compartilhar com vocês.
“Na escola, o que antes era chamado de “fase difícil” agora ganha um diagnóstico.
Mas será que é transtorno mesmo?
Ou é só um grito de socorro em um mundo que também adoece pais e professores?
Falar sobre saúde mental é urgente.
E sim, é maravilhoso ver dores ganhando nome e acolhimento.
Mas estamos exagerando no outro extremo:
Crianças moldam suas emoções pra caber num mundo que não as cabe.
Em chamar de transtorno o que pode ser uma reação humana diante da dor.
Estamos transformando dores coletivas em diagnósticos individuais.
E tentando calar emoções humanas como tristeza, raiva e medo.
Mas dor que não é sentida vira trauma.
Hoje tem estudante se definindo por uma sigla.
Tem professor com medo de ensinar que sentir é normal.
Falar de saúde mental é necessário.
Mas fazer isso sem escuta, sem ética e sem afeto é irresponsável.
Nem todo incômodo precisa de sigla.
Se você leu até aqui, parabéns.
Você é resistência à cultura do raso.”
📣 Falar sobre saúde mental é urgente!
✨ Crianças não são diagnósticos ambulantes. Elas são humanas. E sentir é parte disso.